quinta-feira, 30 de julho de 2009

Como escolher sua mountain bike


1-Quadro
Uma vez que você saiba que tipo de pedal fará (all mountain, downhill, freeride, cross-country), tente achar um bom equilíbrio entre peso e força. Quadros mais pesados são geralmente mais resistentes, enquanto os mais leves exigem menos força e mais cuidados. Quanto aos materiais, alumínio, carbono e titânio fazem o trabalho — a escolha depende de quanto você quer investir. Se você estiver em dúvida entre dois quadros, fique com o menor. Uma mesa e um canote de selim maiores farão o ajuste necessário. A geometria do quadro é um fator importante, já que determina como a bike se comportará com você. Teste várias antes de tomar sua decisão.
2-Freios
Há três tipos de freios (v-brakes, hidráulicos e a disco). Os v-brakes são eficientes, baratos e leves, mas tendem a perder performance quando o tempo fecha e a lama aumenta. Freios a disco são similares, mas se dão melhor em climas molhados. Discos hidráulicos têm design similar aos das motos e ótima performance, mas requerem manutenção constante.
3-Suspensão traseira
Bikes com suspensão dianteira e traseira tornam o rolê mais macio e agradável do que numa hardtail (“rabo duro”, em inglês). Suspensão traseira usa molas em seu princípio mecânico, pois precisa ser mais rígida e resistente. Alegria nos downhills e trilhas esburacadas e alívio para ciclista que sente dor nas costas e ombros. Mas você paga o preço em grana, peso, complexidade e manutenção. Várias suspensões traseiras possibilitam controle de rigidez (você pode deixá-la travada, semitravada ou solta).
4-Câmbio
Pode ter 18, 21, 24 ou 27 marchas. Quanto mais investir aqui, melhor, pois problemas com troca de marcha são frustrantes. Procure um câmbio que tenha uma troca precisa e agüente pauleira. Por ser de partes móveis, não lacradas, em exposição ao barro e à água, exige manutenção constante.
5-Transmissão
É formada pela corrente, catraca, cassete, movimento central e pedivela, e responsável por transferir a força de suas pernas para as rodas. Requer limpeza e ajustes regulares.
6-Pneu
Escolher o pneu certo pode ser a diferença entre curvas feitas com segurança e joelhos esfolados. Pneus mais largos, com cravos maiores, te deixam mais colado no chão, mas mais lento. Tente achar um meiotermo entre velocidade e tração baseando-se no tipo de trilha em que costuma pedalar e no seu estilo (mais ou menos agressivo).
7-Pedal
Os iniciantes podem começar com pedais de plataforma, mas para uma maior eficiência de pedalada é preciso um pedal de clipe, que prende sua sapatilha e permite que você use todos os músculos da perna para girar a pedivela. Isso ajuda muito em subidas inclementes e em tiros.
8-Suspensão dianteira
Ela está lá em todos os bons modelos de MTB. Usa elastômero (borracha que se comprime e volta à forma original), molas ou ar comprimido. Algumas podem ser travadas (ficando rígidas) para facilitar o pedal em subidas ou asfalto. A trava fica na própria suspensão ou no guidão (trava remota, prática e segura). As suspensões têm cursos que variam de 80 a 120 mm (cetegoria cross-country). O maior não é necessariamente o melhor. Considere onde e como você pedala e compre a suspensão certa para esta condição.

A difícil escolha >> Dentro de uma mesma faixa de preço, as bikes em geral oferecem componentes similares, por isso não pire comparando cada um deles. Leve mais em consideração como se sente em cima da bike — algo altamente subjetivo, que depende do ajuste ergonômico, da flexibilidade e do material do quadro. Geralmente, quanto mais caro o quadro, mais ele foi manipulado pelo fabricante para obter máxima leveza e resistência. Com tantas geometrias diferentes, a única maneira de avaliar uma mountain bike é pedalar nela antes de comprar.

Ajuste fino >> Uma bicicleta perfeitamente ajustada pode melhorar em até 20% a sua performance, evitando lesões e desperdício de energia. A altura do selim é determinada pela seguinte fórmula: a medida que vem desde o solo até a coxa em centímetros, multiplicada por 0,88. O resultado é a distância desde o eixo do pedal até o ponto médio da superfície do selim. Quando estiver pedalando em pé na bike, o selim precisa estar ao menos a sete centímetros do tubo superior do quadro. Se todos esses números mais te confundem do que esclarecem, procure uma loja especializada e peça que eles façam o ajuste ergonômico para 32 você.


material retirado do site http://gooutside.terra.com.br

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